Estas cartas não pertencem a uma classe específica e representam pensadores icônicos e suas filosofias, além de modelos econômicos. Cada uma possui um poder único e deve ser utilizada isoladamente para refletir o impacto singular de suas ideias.
A carta Ayn Rand, da classe Especiais, protege o jogador de qualquer ataque por 3 turnos, simbolizando a defesa do individualismo e da independência pessoal que Rand defendia.
Justificativa: Ayn Rand, criadora do Objetivismo, acreditava que o individualismo e a autossuficiência eram fundamentais para o progresso e a liberdade pessoal. Ela criticava a intervenção externa e valorizava a autonomia como princípio básico para cada indivíduo poder seguir seu próprio caminho sem interferências. No jogo, a carta Ayn Rand protege o jogador de ataques por 3 turnos, refletindo a ideia de uma barreira individualista que preserva o direito de cada pessoa à segurança e ao controle de sua própria jornada, sem ser afetado pelo Estado ou moralidade.
A carta René Descartes permite ao jogador revelar uma carta do oponente, simbolizando o método cartesiano de questionar para obter conhecimento claro e distinto.
Justificativa: René Descartes é famoso por sua abordagem da dúvida metódica, na qual ele desconstruiu tudo o que sabia até restar uma verdade inquestionável. Sua filosofia enfatiza a importância de questionar e investigar para obter clareza. No jogo, a carta Descartes permite revelar uma carta do oponente, refletindo essa busca por entendimento e a exposição da verdade oculta através da dúvida metódica.
A carta Diógenes ignora qualquer ataque ou controle do oponente, simbolizando a postura do filósofo de desprezo às convenções e ao controle externo.
Justificativa: Diógenes, conhecido por seu cinismo e crítica à sociedade, desafiava abertamente as normas e rejeitava a autoridade e o controle sobre si mesmo. Ele vivia com o mínimo e questionava a hipocrisia das convenções sociais. No jogo, a carta Diógenes ignora qualquer ataque ou controle, refletindo sua resistência a ser governado ou manipulado, alinhando-se com sua filosofia de independência e autossuficiência.
A carta Escravidão permite ao jogador controlar as ações do oponente por 3 rodadas, simbolizando o domínio e a exploração. Esse efeito pode ser bloqueado por qualquer carta da classe Diarquia ou Liberais Clássicos, expoentes na luta contra a escravidão.
Justificativa: A escravidão foi um sistema brutal de exploração e controle, onde uma pessoa tinha total autoridade sobre outra, privando-a de sua liberdade e autonomia. No jogo, a carta Escravidão permite ao jogador exercer controle sobre o oponente por 3 rodadas, refletindo a imposição e subjugação. Contudo, esse poder pode ser bloqueado por cartas da classe Diarquia ou Liberais Clássicos, representando a resistência de ideais e sistemas que se opõem à dominação e lutam pela liberdade e dignidade individual.
A carta Hannah Arendt bloqueia a ação de qualquer carta de ditador (seja militar ou partidário), simbolizando sua análise do autoritarismo e do “mal banal”.
Justificativa: Hannah Arendt, ao analisar o julgamento de Adolf Eichmann, desenvolveu a teoria da “banalidade do mal,” destacando como pessoas comuns podem contribuir para regimes opressivos sem questionar a moralidade de suas ações. Sua análise revelou a mecânica do autoritarismo e do medo. No jogo, a carta Arendt bloqueia a ação de ditadores, simbolizando sua compreensão e combate ao funcionamento do autoritarismo para evitar abusos de poder.
A carta Bobo da Corte, da classe Especial, possui o poder de completar uma trinca de cartas do jogador, simbolizando seu papel versátil e imprevisível.
Justificativa: O Bobo da Corte, conhecido por sua habilidade de se adaptar a diferentes situações na corte, é uma figura que transita entre papéis e se ajusta às necessidades do momento. Sua natureza flexível permite que ele se insira onde for necessário, muitas vezes inesperadamente. No jogo, a carta Bobo da Corte completa uma trinca, refletindo sua habilidade de se adequar e completar qualquer conjunto, como um coringa que se encaixa onde for preciso.
A carta Albert Camus permite ao jogador recolher todas as cartas dos oponentes (exceto de quem possui um rei ou uma rainha) e redistribuí-las aleatoriamente, representando a filosofia do absurdo.
Justificativa: Albert Camus, com sua filosofia do absurdo, argumentava que a vida é uma busca constante de sentido em um universo caótico e indiferente. Assim como Sísifo, que realiza um esforço repetitivo sem propósito, Camus propôs que a falta de lógica e previsibilidade define nossa existência. No jogo, a carta Camus recolhe e redistribui as cartas dos oponentes de forma aleatória, simbolizando o caos e a imprevisibilidade da vida, onde cada um deve aceitar o que lhe é dado sem controle sobre o resultado.
A carta Protágoras permite ao jogador trocar uma carta de sua mão com a de outro jogador, refletindo a visão sofista de que a verdade é relativa e depende de diferentes perspectivas.
Justificativa: Protágoras, um sofista grego, acreditava que a verdade variava conforme o ponto de vista de cada pessoa. Sua filosofia enfatizava que não havia uma única verdade absoluta, mas múltiplas interpretações. No jogo, a carta Protágoras permite ao jogador trocar uma carta com outro, simbolizando a flexibilidade e a troca de perspectivas necessárias para entender diferentes pontos de vista, representando a relatividade da verdade em sua filosofia.