Monarquia: essas cartas representam o necessário para uma monarquia parlamentarista existir. Um rei ou, no caso, uma rainha. Um conselheiro, a "mão do rei". Um primeiro-ministro. E, por fim, os intelectuais que validam o Estado.
A carta Rainha Elizabeth II da classe Monarquia representa a ideia de um Estado com um só fundamento, o monarca. A palavra monarquia vem da palavra grega ARQUÉ = estrutura, fundamento e MONO = um. Então, um Estado fundado numa só estrutura.
Justificativa: Ela pode sacar uma moeda a mais por rodada representando os impostos e a ideia de que a monarquia trabalha geralmente com a ideia de ganho a longo prazo, diferentemente da democracia, que a troca constante de poder incentiva a ambição do ganho no curto prazo. Ela é imune ao embaralhamento porque a rainha é protegida por muitas entidades e pessoas.
A carta Winston Churchill da classe Monarquia representa o Primeiro-Ministro. Ele governa o Estado por tempo limitado, limitado pelo rei/rainha.
Justificativa: Com o poder da política, ele deve descobrir quem é inimigo ou não da coroa, trocando a carta exposta do oponente por outra de sua mão, revelando a todos uma parte de sua jogada. A carta que será posta para cima deve ser escolhida por quem usou a carta Winston Churchill. Sua fraqueza é uma revolução; por isso, pode ser bloqueado.
A carta Mão do Rei da classe Monarquia representa a ideia de conselheiro do rei, mais usado em monarquias absolutistas. Muitas vezes esse conselheiro atuava como diplomata/embaixador, fazendo acordos e selando pactos com outros monarcas.
Justificativa: Assim, é necessária essa carta para selar o acordo entre quem tem a Rainha Elizabeth II e quem tem o Imperador do Brasil, Dom Pedro II. Esse pacto forma uma Diarquia que é um dos objetivos do jogo. Isso permite que ambos os jogadores possam trocar cartas e conquistar mais rápido o objetivo de acumular 3 cartas de uma classe. Se conseguirem, os dois vencem juntos a partida.
A carta Thomas Hobbes da classe Monarquia representa a ideia de que qualquer Estado e governo têm que ter seus intelectuais para justificar a forma de governo e o tipo de Estado. No caso, Hobbes defendia uma monarquia absolutista. Ele afirmava que, sem um Estado forte, regressaríamos a um estado de natureza, caótico, cruel e selvagem.
Justificativa: ele embaralha a carta de um dos oponentes e elimina uma, representando o poder de argumentação.