Essa classe é representada pela Revolução Francesa e por seus maiores intelectuais: Karl Marx, Maximilien Robespierre e Jean-Jacques Rousseau. Mesmo que alguns deles sejam anteriores à revolução comunista, foram influentes nesta e na de seu tempo, a Revolução Francesa. Rousseau, por exemplo, dizia que o mal do mundo era oriundo da desigualdade, assim como Karl Marx.
A carta Revolução Francesa, da classe Revolução, representa a luta contra a opressão e o estabelecimento de novos ideais de liberdade e igualdade. Por isso, ela permite eliminar uma carta do oponente, mas exige o pagamento de 3 moedas.
Justificativa: A Revolução Francesa, que ocorreu no final do século XVIII, foi um marco histórico na luta contra a tirania e na busca por direitos iguais, inspirando movimentos de liberdade em todo o mundo. Com seus ideais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade,” a revolução derrubou estruturas de poder opressivas, mas a um alto custo em vidas e recursos. No jogo, a carta Revolução Francesa representa esse sacrifício, exigindo o pagamento de moedas para eliminar uma carta adversária, em referência ao impacto e ao custo das mudanças radicais que o movimento promoveu.
A carta Maximilien Robespierre, da classe Revolução, representa a radicalização e redistribuição de poder durante o período do Terror na Revolução Francesa. Por isso, ela força todos os jogadores a passarem uma carta para a esquerda.
Justificativa: Maximilien Robespierre foi uma figura central na fase mais radical da Revolução Francesa, conhecida como o Período do Terror, onde a reestruturação da sociedade e a redistribuição de poder eram prioridades, mesmo a um alto custo social. Robespierre acreditava que a virtude revolucionária e o controle centralizado eram necessários para garantir os ideais da revolução, o que levou a uma troca constante de poder e recursos. No jogo, a carta Robespierre obriga os jogadores a passarem uma carta, simbolizando essa redistribuição e a pressão que ele impôs sobre a sociedade, forçando mudanças constantes e imprevisíveis.
A carta Jean-Jacques Rousseau, da classe Revolução, representa os ideais de igualdade e o contrato social. Por isso, ela força todos os jogadores a passarem uma carta para a esquerda.
Justificativa: Jean-Jacques Rousseau, filósofo do século XVIII, defendia que a sociedade deveria basear-se em um “contrato social” onde os interesses do bem comum prevalecem sobre os interesses individuais. Para Rousseau, a igualdade era um pilar fundamental, e a redistribuição de poder era essencial para garantir uma sociedade justa e coesa. No jogo, a carta Rousseau obriga os jogadores a trocarem cartas, simbolizando a ideia de compartilhamento e a necessidade de renunciar a algo individual em favor de um equilíbrio coletivo, um conceito central em sua filosofia.
A carta Karl Marx, da classe Revolução, representa a redistribuição igualitária dos recursos. Por isso, ela redistribui as moedas de um oponente entre todos os jogadores de forma igualitária; se faltarem moedas, pega-se do monte para completar.
Justificativa: Karl Marx, filósofo e economista do século XIX, foi o principal teórico do socialismo e do comunismo, defendendo que a distribuição dos recursos deveria ocorrer de forma justa e igualitária entre todos os membros da sociedade. Para Marx, a riqueza acumulada pelos indivíduos deveria ser redistribuída para garantir a igualdade e combater as injustiças sociais provocadas pelo sistema capitalista. No jogo, a carta Karl Marx reflete esses ideais ao redistribuir as moedas de um jogador, representando o conceito de igualdade de Marx, em que os recursos são partilhados para assegurar uma base justa para todos os participantes.